domingo, 1 de agosto de 2010
Pré-eclampsia: Sintomas
Pré-eclampsia: Sintomas
Pré-eclampsia: Sintomas
Também conhecida como por toxemia, a pré-eclampsia é um problema que ocorre em algumas mulheres durante a gravidez.
Existem 4 tipos de hipertensão que podem ocorrer durante a gravidez (quando há pressões arteriais maiores que 140/90 mmHg):
1- Hipertensão crónica - Existe antes da gravidez e continuará durante e depois da mesma.
2- Hipertensão gestacional - É o tipo de hipertensão que aparece depois da 20ª semana de gestação, em mulheres que nunca tiveram pressão arterial alta.
3- Pré-eclampsia - Surgimento de pressão arterial alta após a 20ª semana de gravidez associado a perda de proteínas na urina, chamada de proteinúria. A pré-eclampsia cura-se após o parto.
4- Hipertensão crónica com pré-eclampsia superposta - Trata-se à mesma de pré-eclampsia, mas que ocorre em mulheres previamente hipertensas.
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Cerca de 10% das grávidas chegam a apresentar quadros de pré-eclampsia, na maioria das vezes, de forma leve e, normalmente, a meio da gestação.
A pré-eclampsia começa a manifestar-se com o aumento de pressão arterial (hipertensão) e inchaço por retenção de líquidos (edemas).
Só por si, estes sintomas não são sinal de alarme: todas a grávidas geralmente ficam inchadas e desconfortáveis nas últimas semanas de gravidez. No entanto, se não diagnosticada rapidamente, a pré-eclampsia pode evoluir para um quadro de eclampsia, levando a convulsões, coma e, por vezes, a situações mais graves.
O risco de sofrer uma pré-eclampsia é maior em mulheres com gravidezes múltiplas, em mães adolescentes e em mulheres com mais de 40 anos de idade.
Outros factores de risco são:
* - História familiar de pré-eclampsia (inclusive na família do pai)
* - Primeira gestação
* - Pré-eclampsia em uma gestação anterior
* - Mulheres previamente hipertensas
* - Obesidade
* - Diabetes
* - Doença renal crónica
* - Gestantes com doenças auto-imunes
* - Intervalo de tempo prolongado entre gravidezes.
Quando é diagnosticada hipertensão gestacional na grávida, são feitos exames, para que se possa excluir a hipótese de pré-eclampsia.
E, habitualmente, a hipertensão gestacional não requer a antecipação do parto, excepto se os níveis de tensão forem muito elevados (por exemplo, 160/110mmHg ou mais).
Assim, possíveis sintomas de pré-eclampia são:
* - inchaço das mãos, rosto, tornozelos e pés,
* - ganho exagerado de peso,
* - dor de cabeça forte e persistente,
* - alguns transtornos visuais,
* - dor no abdómen superior,
* - pressão sanguínea alta,
* - sangue na urina,
* - taquicardia,
* - náuseas e vertigem,
* - entre outros...
A pré-eclampsia está associada a algumas complicações, além do risco de eclampsia, como síndrome HELLP (comprometimento do fígado, das plaquetas e anemia), descolamento prematuro da placenta, alterações da vitalidade fetal e aumento da morbidez e mortalidade neo-natal.
O Parto, ou a Interrupção da Gravidez:
A indicação de interromper a gravidez vai depender da idade gestacional, da gravidade da pré-eclampsia e da presença ou não de complicações.
Antes das 34 semanas, é possível uma conduta conservadora nos casos de pré- eclampsia grave, de forma a aguardar a maturidade fetal.
Nesses casos, recomenda-se a administração de medicamentos, que acelerem a maturação pulmonar do bebé, para que este sobreviva a um parto prematuro. Ao mesmo tempo, a mãe receberá também medicamentos para tentar controlar a pressão arterial.
A partir da 34ª semana, em geral, indica-se a interrupção da gravidez. A interrupção da gravidez também pode ser necessária antes dessa idade gestacional, caso surjam complicações colocando em risco o bem-estar da mãe ou do bebé.
Embora em muitos casos se opte pela cesariana, por ser mais imediato, o parto normal é preferível, por causa dos distúrbios da coagulação, que podem complicar a pré-eclampsia. Além do facto de o risco de sangramento ser, evidentemente, muito maior na cesariana, do que no parto normal.
Nos casos de pré-eclampsia leve, não há necessidade de antecipar o parto, e normalmente aguarda-se até à 40ª semana, desde que os níveis de tensão estejam sob controlo.
Entretanto, as consultas pré-natais devem ser mais frequentes, de forma a detectar possíveis evoluções do quadro para pré-eclampsia grave.
Prevenção:
Infelizmente a prevenção ideal ainda não foi encontrada.
Muitas teorias dizem que as causas podem estar relacionadas com factores genéticos, alimentares, vasculares, e neurológicos, mas não há uma causa exacta e comprovada.
No entanto, recomenda-se que, antes de engravidar, atinja limites normais de peso, e que durante a gravidez, não aumente excessivamente de peso.
Tenha um vida equilibrada e sem excessos, faça uma dieta equilibrada, repouse moderadamente, e tente dormir para o lado esquerdo.
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